talvez não se saiba nunca porquê
como
para quê
o movimento é perpétuo
nos nossos átomos
nas circunvalações
do nosso cérebro
no cair das células
na paisagem
onde pernoitamos
talvez já saibamos tudo
e não saibamos
sentimos o corpo
que se transforma
em outras energias
amamos as outras vidas
donde viemos
e para onde iremos
mergulhamos nas ondas
dos outros eus
dos outros que nos reflectem
e a quem reflectimos
talvez ainda não tenhamos
descoberto
o nosso parentesco
com aquele
que contestamos
talvez esteja escondido
nas noites da ignorância
o elo que nos transforma
uns nos outros
m.f.s.
segunda-feira, dezembro 25, 2006
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