ao meio-dia choram águas de sal
um braço erguido
outro seguindo o contorno da côxa
as poeiras cobrem-lhes as frontes
que não descansam nos azulejos
os olhos sem palas e brilhos de fogo
fogem para as grutas de sobressaltos
a matéria das chamas dança em espirais
enquanto gritam no interior
da sua caverna esburacada
sem sombras à entrada
m. f. s.
terça-feira, dezembro 26, 2006
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